domingo, 29 de janeiro de 2017

CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2017 RETOMA TEMÁTICA AMBIENTAL E DE DEFESA DA VIDA


A Campanha da Fraternidade 2017 terá como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2.15). E para aprofundar o estudo do tema, o Vicariato para a Caridade Social e a Coordenação Arquidiocesana da Campanha da Fraternidade convidam para o Anúncio Arquidiocesano da Campanha, que será realizado no próximo dia 18 de fevereiro, sábado, a partir das 9h, no auditório do Edifício João Paulo II, 2º andar, Glória.

O tema deste ano retoma temáticas ecológicas anteriores ao renovar a necessidade de conversão pessoal e comunitária. O objetivo geral da CF 2017 é “cuidar da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho.

VER, JULGAR E AGIR

O Anúncio Arquidiocesano terá início com a santa missa do Rio Celebra, presidida pelo arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta. Após a celebração, será realizado um estudo com a metodologia ver, julgar e agir para aprofundar o Texto-Base preparado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

“No momento do ‘ver’ será apresentado um breve diagnóstico dos biomas brasileiros e a realidade dos povos que neles habitam. Em razão da Cidade do Rio de Janeiro estar localizada na Mata Atlântica, esse bioma terá um destaque especial na programação. Em seguida, será o momento do ‘julgar’ que abordará as causas da degradação e fragilidade ambiental dos biomas brasileiros e os desafios para preservá-los. Por último, o ‘agir’ que será conduzido pelo Cardeal Tempesta que realçará aspectos da Doutrina Social da Igreja, da Encíclica ‘Laudato Si’ e de campanhas da fraternidade anteriores.”

“Em 2016, tivemos uma Campanha da Fraternidade Ecumênica que teve como tema ‘Casa Comum, nossa responsabilidade’, que abordou a realidade do saneamento básico nos municípios brasileiros, problema que requer a participação e mobilização de toda a sociedade. Este ano, a partir do ‘agir’, Dom Orani apontará os desafios que devem ser assumidos pelas paróquias, grupos e pastorais na Arquidiocese. Além de evangelizar a partir de uma realidade brasileira específica, a Campanha reafirma o compromisso da igreja com a defesa da vida e o cuidado com a casa comum” - explicou o padre Marcos Vinício Miranda Vieira, vigário episcopal adjunto para a Caridade Social.

Conheça a Campanha da Fraternidade

A Campanha da Fraternidade é realizada anualmente pela Igreja Católica no Brasil e lançada, oficialmente, na Quarta-feira de Cinzas, que marca o início da Quaresma. Em suas edições, ela destaca temáticas atuais e de grande relevância para a sociedade brasileira que merecem a atenção da Igreja que desenvolve ações de evangelização e de conscientização nas dioceses de todo o Brasil.

A Campanha da Fraternidade é marcada pelo empenho em favor da solidariedade e de realidades mais justas e fraternas ao propor que haja conversão pessoal e social para enfrentar os desafios sociais, econômicos, culturais e até mesmo religiosos. A partir de cada CF, os católicos e pessoas de boa vontade são convidados a refletir e agir para transformar a sociedade.

As inscrições para o Anúncio Arquidiocesano da Campanha da Fraternidade 2017 são gratuitas e podem ser feitas através do portal arqrio.org.

Fonte: ARQRIO

EVANGELHO DO DIA 29 JANEIRO 2017


quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

PRÊMIO NOBEL DE MEDICINA: CRER EM DEUS ESTÁ NOS GENES E É A FORMA NATURAL DE VIVER

Avid Carlsson, Prêmio Nobel de Medicina no ano 2000. Foto: Olof Brandt (ACI Prensa)

Roma, 11 Jan. 17 - O cientista Arvid Carlsson, Prêmio Nobel de Medicina no ano 2000 por seus estudos sobre os neurotransmissores, afirmou que os genes com os quais toda pessoa nasce foram recebidos de Deus e que a religiosidade é a forma natural de viver do ser humano.

“Nascemos com genes que Deus nos proporcionou. Esta é a forma natural de viver: em uma relação com Deus na qual a pessoa reza e acredita em Deus”, disse o cientista em declarações à ACI Stampa, agência em italiano do Grupo ACI.

Apesar de reconhecer-se como “uma pessoa sem religião”, Carlsson disse que tem “a mente aberta”.

“Entendo por que há tantas pessoas que têm uma religião. Na verdade, faz parte de nossos genes, talvez por isso as pessoas, assim como eu, são um pouco estranhas, desse ponto de vista”, afirmou. Nesse sentido, “não saberia como me definir”.

Em relação ao caráter religioso do ser humano, explica: “Entendo como acontece isto. Eu não sou uma pessoa normal, porque não tenho esse sentimento religioso que, não obstante, considero normal. É um problema meu. Pode-se dizer que é uma forma minha de deficiência”.

Carlsson disse também que sobre as religiões, “algumas apresentam problemas, especialmente o islã, como, por exemplo, no tema das mulheres que não podem estudar”.

“Quando chegam à Suécia, têm sempre este problema e vemos todos os dias nos jornais. É terrível que muitas mulheres com tanto talento cresçam sem instrução”, lamentou.

“Devo dizer que entre as três religiões monoteístas e sua relação com a ciência, sem dúvida o cristianismo é a melhor”, ressaltou.

Ao ser perguntado acerca da capacidade da mente humana para compreender o universo, o perito comentou que “é um assunto muito interessante. Quando começou a vida, quanta sabedoria já havia no início? Não sabemos”.

“É possível que quando a primeira célula começou a existir já houvesse aí uma profunda ‘sabedoria’, talvez já naquelas pequenas ‘criaturas cômicas’. Quando apareceu um indivíduo composto de mais células, aquela ‘sabedoria’ ainda estaria presente nos genes, mas as diferentes partes de ‘sabedoria’ se dividiram em células especializadas. De qualquer maneira, há uma ‘sabedoria’ que já estava presente desde o início”.

Perguntado sobre o que significou o Prêmio Nobel para ele, respondeu que se trata de um incentivo para seguir trabalhando: “tem que servir para continuar estudando com novos créditos”.

Os estudos do doutor Carlsson, um dos neurocirurgiões mais importantes do mundo atual, que nasceu na Suécia em 1923, contribuíram com descobrimentos fundamentais na busca de tratamentos que ajudam a enfrentar as doenças neurodegenerativas, como Parkinson ou Alzheimer.

Fonte: Acidigital

EVANGELHO DO DIA 18 JANEIRO 2017


segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

EVANGELHO DO DIA 02 JANEIRO 2017


UM CRISTÃO MORTO POR CAUSA DA FÉ A CADA 6 MINUTOS EM 2016, AFIRMA ESTUDO


ROMA, 26 Dez. 2016 - Massimo Introvigne, diretor do Centro de Estudos Novas Religiões (Cesnur), afirmou que durante o ano 2016 foram assassinados perto de 90.000 cristãos por causa da fé, quer dizer um a cada seis minutos aproximadamente, e que a maioria foram mortos em conflitos tribais na África.

Em declarações à Rádio Vaticano, informou que o “Center for Study of Global Christianity publicará no próximo mês suas estatísticas que falam de 90.000 cristãos assassinados por causa da sua fé, um morto a cada 6 minutos”. E indicou que esta cifra é menor que os 105.000 assassinados em 2014.

Sobre as cifras de 2016, Introvigne disse que dos 90.000 assassinatos, “70%, quer dizer 63.000, foram mortos em conflitos tribais na África. O Centro os inclui na estatística porque consideram que em grande parte se trata de cristãos que se negaram a tomar as armas por razões de consciência. Os outros 30%, quer dizer 27.000, morreram em atentados terroristas, destruição de vilas cristãs e perseguições do governo, como no caso da Coreia do Norte”.

Do mesmo modo, indicou que de acordo a três centros de estudos dos Estados Unidos e do Cesnur, “estima-se que entre 500 e 600 milhões de cristãos não podem professar a fé de modo totalmente livre”.

“Sem querer esquecer ou diminuir o sofrimento dos membros de outras religiões, os cristãos são o grupo religioso mais atingidos do mundo”, assinalou.

Durante a entrevista, Introvigne disse que no caso das perseguições do Estado Islâmico (ISIS), estão os casos de cristãos onde a Igreja “está estudando uma possível beatificação”; além disso estão os fiéis que decidiram conscientemente permanecer nestes territórios ocupados pelos terroristas no Iraque e na Síria “e continuar, como podiam, testemunhando a fé”.

O diretor do Cesnur lamentou que estas cifras mostrem que segue crescendo a intolerância em vários países. A intolerância “é a sala de espera da discriminação, e esta, à sua vez é a sala de espera da perseguição”, advertiu.

Entretanto, em meio deste clima, destacou “a atitude tranquila, nobre, muitas vezes exemplar das minorias cristãs submetidas a todo tipo de vexame” e que “raramente responderam à violência com a violência”.

“Na maior parte dos casos testemunharam serenamente sua fé, muitas vezes perdoando os perseguidores e rezando por eles”, concluiu.

Não contabilizado na estatística acima, estão 25 cristãos egípcios que sofreram mais um golpe do terrorismo no dia 12 de dezembro de 2016. Cerca de 25 pessoas morreram após um atentado com carro bomba na entrada da catedral copta de São Marcos, no Cairo, capital do Egito.

Além disso, cerca de 50 pessoas ficaram feridas, segundo dados do Ministério Egípcio de Saúde. A explosão ocorreu durante a celebração da Missa.

A catedral copta, localizada no bairro cairota de Al Abasiya, conta com grandes medidas de segurança que não foram suficientes para evitar o massacre. O atentado ocorreu na capela de São Pedro e São Paulo, ao lado catedral, conforme explicaram fontes oficiais da Igreja Copta.

Fonte: Acidigital