terça-feira, 22 de dezembro de 2015

POR QUE VOCÊ NÃO VAI A MISSA MESMO ?


Por que você não vai a MISSA mesmo? 

Por que está cansado? Por que está ocupado? Por que está chovendo? Por que está fazendo calor?

Por que não tem tempo? 

Por que vai a festa? Final de campeonato? 

Novela? 

Filipinos foram a Santa Missa MESMO COM A IGREJA ALAGADA.

Qual é a importância que você dá a Jesus ???

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

SÃO LÁZARO - O AMIGO DE JESUS


Hoje, 17 de dezembro, a Igreja celebra São Lázaro, o amigo de Jesus.

A Igreja, neste tempo do Advento, prepara-se para celebrar o aniversário de Jesus, e se renova no desejo ardente de que Cristo venha pela segunda vez e instaure aqui o Reino de Deus em plenitude. Sem dúvida, estão garantidos para este reinado pleno, que acontecerá em breve, os amigos do Senhor.

Hoje, vamos lembrar um desses amigos de Cristo: São Lázaro. Sua residência ficava perto de Jerusalém, numa aldeia da Judeia chamada Bethânia. Era irmão de Marta e de Maria. Sabemos pelo Evangelho que Lázaro era tão amigo de Jesus, que sua casa serviu muitas vezes de hospedaria para o Mestre e para os apóstolos.

Lázaro foi quem tirou lágrimas do Cristo quando morreu, a ponto de falarem: “Vejam como o amava!”. Assim aconteceu que, por amor do amigo e para a Glória do Pai, Jesus garantiu à irmã de Lázaro o milagre da ressurreição: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morto, viverá: e quem vive e crê em mim, não morrerá, Crês isto?” (Jo 11,26).

O resultado de tudo foi a ressurreição de São Lázaro, pelo poder do Senhor da vida e vencedor da morte. Lázaro reviveu, e esse fato bíblico acabou levando muitos à fé em Jesus Cristo, e outros começaram a pensar na morte do Messias como na de Lázaro. Antigas tradições relatam que a casa de Lázaro permaneceu acolhedora para os cristãos, e o próprio Lázaro teria sido Bispo e Mártir.

São Lázaro, rogai por nós!

domingo, 13 de dezembro de 2015

SANTA LUZIA - PROTETORA DOS OLHOS

 


Hoje, 13 de dezembro, a Igreja celebra Santa Luzia (ou Santa Lúcia), cujo nome deriva do latim, e é muito amada e invocada como a protetora dos olhos, janela da alma, canal de luz.

Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, ao ponto de Luzia ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe queria vê-la casada com um jovem de distinta família, porém pagão. Ao pedir um tempo para o discernimento foi para uma romaria ao túmulo da mártir Santa Ágeda, de onde voltou com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimento por que passaria, como Santa Ágeda.

Vendeu tudo, deu aos pobres e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Santa Luzia, não querendo oferecer sacrifício ao deuses e nem quebrar o seu santo voto, teve que enfrentar as autoridades perseguidoras e até a decapitação em 303, para assim testemunhar com a vida, ou morte o que disse: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade”.

Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Ilha da Sicília. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV.

Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão (“Luzia” deriva de “luz”), já era exaltada desde o século V. Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira.

Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura. Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra “A Divina Comédia”, que atribuiu a santa Luzia a função da graça iluminadora. Assim, essa tradição se espalhou através dos séculos, ganhando o mundo inteiro, permanecendo até hoje.

Luzia pertencia a uma rica família de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo.

Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304.

Para proteger as relíquias de santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204 para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também.


Orações à Santa Luzia

Oração 1
Santa Luzia, Virgem e Mártir, que tanto agradastes ao Senhor, preferindo sacrificar a vida a lhe ser infiel, vinde em nosso auxílio e por meio de vossa intercessão livrai-nos de toda a enfermidade dos olhos e do perigo de perdê-los. Possamos por vossa intercessão passar a vida na paz do Senhor chegando um dia a vê-lo com os olhos transfigurados na eterna pátria dos céus. Amém!

Oração 2

Ó Santa Luzia, que preferistes deixar
que os vossos olhos fossem vazados e arrancados
antes de negar a fé e conspurcar vossa alma;
e Deus, com um milagre extraordinário,
vos devolveu outros dois olhos sãos e perfeitos
para recompensar vossa virtude e vossa fé,
e vos constituiu protetora contra as doenças dos olhos,
eu recorro a vós para que protejais minha vista
e cureis a doença dos meus olhos.

Ó, Santa Luzia, conservai a luz dos meus olhos
para que eu possa ver as belezas da criação.
Conservai também os olhos de minha alma, a fé,
pela qual posso conhecer o meu Deus,
compreender os seus ensinamentos,
reconhecer o seu amor para comigo
e nunca errar o caminho que me conduzirá onde vós,
Santa luzia, vos encontrais,
em companhia dos anjos e santos.

Santa Luzia, protegei meus olhos e conservai minha fé!

Amém.


Santa Luzia, Rogai por nós!

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

PAPA FRANCISCO ABRE A PORTA SANTA EM ROMA - COMEÇA O JUBILEU DA MISERICÓRDIA


O Papa Francisco abriu na manhã desta terça-feira, 08 de dezembro de 2015,  a Porta Santa da Basílica de São Pedro. No dia da Imaculada Conceição, diante de milhares de fiéis, Francisco deu assim início ao Jubileu da Misericórdia no mundo inteiro. 

O Santo Padre abriu a Porta Santa e se deteve em silêncio em sua entrada. Francisco entrou por primeiro na Basílica de S. Pedro, seguido pelo Papa emérito Bento XVI, que entrou logo após o Papa Francisco, sendo seguido pelos concelebrantes e por alguns representantes de religiosos e fiéis leigos – momento em que foi entoado o Hino do Ano Santo da Misericórdia. No Altar da Confissão, o Papa fez uma oração e concedeu a todos a sua bênção apostólica.

“Atravessar hoje a Porta Santa nos compromete a adotar a misericórdia do bom samaritano”: este é o espírito com o qual se deve viver o Jubileu Extraordinário, conforme disse o Papa Francisco na missa celebrada por ocasião da Festa da Imaculada Conceição (08/12), na Praça S. Pedro.

Com a cidade de Roma blindada e um forte aparato de segurança, com três mil agentes nas ruas da capital, o afluxo de peregrinos começou na madrugada nos arredores da Praça, que foi aberta às 06:30h. Os controles policiais, com a passagem pelo detector de metais, tardaram o ingresso dos fiéis.  Cerca de 50 mil pessoas participaram da celebração.
Pecado e graça
Na homilia que antecedeu a abertura da Porta Santa, o Pontífice recordou o mesmo gesto realizado em Bangui (Rep. Centro-Africana) e ressaltou a primazia da graça: “A festa da Imaculada Conceição exprime a grandeza do amor divino. Deus não é apenas Aquele que perdoa o pecado, mas, em Maria, chega até a evitar a culpa original, que todo o homem traz consigo ao entrar neste mundo. É o amor de Deus que evita, antecipa e salva”.
A própria história do pecado só é compreensível à luz do amor que perdoa, explicou o Papa. “Se tudo permanecesse relegado ao pecado, seríamos os mais desesperados entre as criaturas. A promessa da vitória do amor de Cristo encerra tudo na misericórdia do Pai.”
Também este Ano Santo Extraordinário é dom de graça, prosseguiu Francisco. “Entrar por aquela Porta significa descobrir a profundidade da misericórdia do Pai que a todos acolhe e vai pessoalmente ao encontro de cada um. É Ele que nos procura, que vem ao nosso encontro. Neste Ano, deveremos crescer na convicção da misericórdia.”
Para o Pontífice, é preciso antepor a misericórdia ao julgamento, se quisermos ser justos com Deus. “Ponhamos de lado qualquer forma de medo e temor, porque não corresponde a quem é amado; vivamos, antes, a alegria do encontro com a graça que tudo transforma”, exortou.
Concílio Vaticano II
Em sua homilia, o Papa fez um paralelo com outra porta “escancarada” 50 anos atrás pelos Padres conciliares. O Concílio, afirmou, foi primariamente um encontro; um encontro entre a Igreja e os homens do nosso tempo.
“Trata-se, pois, de um impulso missionário que, depois destas décadas, retomamos com a mesma força e o mesmo entusiasmo. O Jubileu exorta-nos a esta abertura e obriga-nos a não transcurar o espírito que surgiu do Vaticano II, o do Samaritano, como recordou o Beato Paulo VI na conclusão do Concílio. Atravessar hoje a Porta Santa compromete-nos a adotar a misericórdia do bom samaritano.”
Porta Santa
Após a comunhão, teve início o rito de abertura da Porta Santa, na entrada da Basílica de S. Pedro. O diácono convidou os fiéis para a inauguração do Jubileu Extraordinário da Misericórdia com estas palavras: “Abre-se diante de nós a Porta Santa. É o próprio Cristo que, através do mistério da Igreja, nos introduz no consolador mistério do amor de Deus".
Em procissão, os concelebrantes se posicionaram na entrada da Basílica. Também estava presente o Papa Bento XVI. Diante da Porta Santa, o Pontífice fez uma oração e recitou a seguinte fórmula: “Esta é a porta do Senhor. Abri-me as portas da justiça. Por tua grande misericórdia entrarei em tua casa, Senhor”.
Fonte: Rádio Vaticano

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

CUIDADO COM AS DOCES PALAVRAS ATRIBUÍDAS FALSAMENTE AO PAPA FRANCISCO, ALERTA VATICANO



ROMA, 03 Dez. 15 (ACI/EWTN Noticias).- A página informativa do Vaticano em espanhol, News.Va Espanhol, pediu aos fiéis católicos que não caiam em confusões por falsas mensagens atribuídos ao Papa Francisco difundidas normalmente nas redes sociais, como Facebook, Twitter ou o serviço de mensagens por meio de WhatsApp.
“Estes tipos de textos que circulam por internet atribuídos ao Papa Francisco geralmente não mencionam a data e a ocasião na qual pronunciou essas palavras. Porque desta maneira, seria fácil para qualquer pessoa procurar na página oficial da Santa Sé e comprovar se realmente eram palavras do Papa”, explicou News.va em uma publicação no Facebook.
A página do Vaticano animou novamente a que, diante de uma notícia ou texto com um conteúdo estranho que faça menção ao Papa, “procurem as fontes vaticanas para ver se também aparecem ali”.
“Se as palavras atribuídas ao Papa não aparecem nos meios oficiais vaticanos, especialmente na página oficial da Santa Sé, pode ser que estas sejam falsas”, esclareceu.
Estes casos, explicou, parecem “um fenômeno através do qual, com certeza, muitos de vocês se encontraram: alguém lhes envia por Facebook ou WhatsApp, uma mensagem que começa com ‘Compartilho com vocês algo do Papa Francisco’. E, a seguir está um doce texto”.
Como exemplo, News.va mencionou este texto, fragmento de uma de tantas mensagens falsamente atribuídas ao Papa: “Muitas vezes o Natal é uma festa rumorosa: far-nos-á bem estar um pouco em silêncio, para ouvirmos a voz do Amor. Natal é você, quando decide nascer de novo, cada dia, deixando que Deus penetre seu interior. O pinheiro do Natal é você, quando resiste fortemente aos ventos e dificuldades da vida".
A primeira oração deste texto corresponde a um tweet do Santo Padre em dezembro de 2013: “Muitas vezes o Natal é uma festa rumorosa: far-nos-á bem estar um pouco em silêncio, para ouvirmos a voz do Amor”.
Muitas vezes o Natal é uma festa rumorosa: far-nos-á bem estar um pouco em silêncio, para ouvirmos a voz do Amor.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

SÃO FRANCISCO XAVIER - GRANDE SANTO MISSIONÁRIO

Hoje, 03 de dezembro, a Igreja celebra São Francisco Xavier, grande santo missionário.

A Igreja que, na sua essência, é missionária, teve, no século XV e XVI, um grande impulso do Espírito Santo para evangelizar a América e o Oriente. No Oriente, São Francisco Xavier destacou-se com uma santidade que o levou a ousadia de fundar várias missões, a ponto de ser conhecido como “São Paulo do Oriente”. Francisco nasceu no castelo de Xavier, na Espanha, a 7 de abril de 1506, sofreu com a guerra, onde aprendeu a nobreza e a valentia; com dezoito anos foi para Paris estudar, tornando-se doutor e professor.

Vaidoso e ambicioso, buscava a glória de si até conhecer Inácio de Loyola, com quem fez amizade; e que sempre repetia ao novo amigo: “Francisco, que adianta o homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua alma?” Com o tempo, e intercessão de Inácio, o coração de Francisco foi cedendo ao amor de Jesus, até que entrou no verdadeiro processo de conversão; o resultado se vê no fato de ter se tornado cofundador da Companhia de Jesus.

Já como padre e empenhado no caminho da santidade, São Francisco Xavier foi designado por Inácio a ir em missão para o Oriente. Na Índia, fez frutuoso trabalho de evangelização que abrangeu todas as classes e idades, ao avançar para o Japão, submeteu-se em aprender a língua e os seus costumes, a fim de anunciar um Cristo encarnado. Ambicionando a China para Cristo, pôs-se a caminho, mas, em uma ilha, frente à sua nova missão, veio a falecer por causa da forte febre e cansaço.

Esse grande santo missionário entrou no Céu com quarenta e seis anos e percorreu grandes distâncias para anunciar o Evangelho, tanto assim que, se colocássemos em uma linha suas viagens, daríamos três vezes a volta na Terra. São Francisco Xavier, com dez anos de apostolado, tornou-se merecidamente o Patrono Universal das Missões ao lado de Santa Teresinha do Menino Jesus.

São Francisco Xavier, rogai por nós!


segunda-feira, 30 de novembro de 2015

SANTO ANDRÉ - APÓSTOLO DE JESUS E IRMÃO DE SÃO PEDRO


Santo André, se expressa no Evangelho como “ponte do Salvador”, porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus

Hoje, 30 de novembro, a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos, Santo André.

Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o “protocleto”, ou seja, o primeiro chamado: “Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!”

Santo André se expressa no Evangelho como “ponte do Salvador”, porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.

Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: “Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!”

Santo André Apóstolo, rogai por nós!

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

SANTA CATARINA LABOURÉ - PRIVILEGIADA COM A APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS


Esta devoção tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças


Hoje, 27 de novembro, a Igreja recorda de Santa Catarina de Labouré. Santa Catarina nasceu em Borgonha (França) a 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família que, como tantas outras, sofria com as guerras napoleônicas.

Aos 9 anos de idade, com a morte da mãe, Catarina assumiu com empenho e maternidade a educação dos irmãos, até que ao findar desta sua missão, colocou-se a serviço do Bom Mestre, quando consagrou-se a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade.

Aconteceu que, em 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começa a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina:
“A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem”.

Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: “Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações”.
Somente no fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo.


Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha “desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa“.

Esta devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina, tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças.

Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854.

Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento, na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.

Santa Catarina Labouré entrou no Céu a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade.

Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.

Santa Catarina Labouré, rogai por nós!

EM FAVELA DE NAIRÓBI NO QUÊNIA, PAPA PEDE TERRA, TETO E TRABALHO PARA TODOS


Nairóbi (RV) – O Papa Francisco iniciou o terceiro dia de atividades em Nairóbi, nesta sexta-feira (27/11), com uma visita a Kangemi, uma das grandes favelas da capital.

“Na verdade, me sinto em casa ao partilhar este momento com irmãos e irmãs que – não tenho vergonha de o dizer – ocupam um lugar especial na minha vida e nas minhas opções. Estou aqui, porque quero que saibam que suas alegrias e esperanças, angústias e sofrimentos não me são indiferentes. Sei das dificuldades que enfrentam, todos os dias! Como não denunciar as suas injustiças”?, questionou o Pontífice.
Desta forma, o Papa se deteve em um aspecto que os discursos de exclusão não conseguem reconhecer ou parecem ignorar: a sabedoria dos bairros populares. Citando a sua Encíclica “Laudato Si”, o Pontífice explicou que “se trata de uma sabedoria que “brota da resistência obstinada do que é autêntico, dos valores evangélicos que a sociedade opulenta, entorpecida pelo consumo desenfreado, parece ter esquecido”.
Vocês, acrescentou Francisco, são capazes de “tecer laços de pertença e de convivência que transformam a sua existência em uma experiência comunitária, onde são abatidos os muros e as barreiras do egoísmo”. E ponderou:
Cultura popular
“A cultura dos bairros populares, permeada por esta sabedoria particular, tem características muito positivas, que são uma contribuição para o tempo em que vivemos; ela se exprime mediante valores concretos de solidariedade, dar a vida pelo outro, preferir o nascimento à morte, dar sepultura cristã aos seus mortos, oferecer hospitalidade aos doentes, partilhar o pão com quem tem fome, ter paciência e fortaleza nas grandes adversidades. Esses valores são baseados nisto: todo ser humano é mais importante do que o deus dinheiro. Obrigado por nos lembrar que existe este outro tipo de cultura!”
Neste sentido, o Papa quis começar a reivindicar estes valores, que não são cotados na Bolsa: valores que não são objeto de especulação e nem têm preço de mercado. O caminho de Jesus teve início na periferia, entre os pobres e pelos pobres. Reconhecer isso não significa ignorar a terrível injustiça da marginalização urbana. As feridas provocadas pelas minorias concentram o poder, a riqueza e esbanjam egoisticamente enquanto a crescente maioria deve se refugiar em periferias abandonadas, contaminadas, descartadas.
Desafios
Isto se agrava ainda mais, frisou Francisco, diante da injusta distribuição do terreno que, em muitos casos, leva inteiras famílias a pagarem aluguéis abusivos por habitações em condições imobiliárias completamente inadequadas. O Papa recordou ainda o grave problema da sonegação de terras por parte de “empresários privados” sem rosto.
Aqui, o Santo Padre referiu-se a outro grave problema: a falta de acesso às infraestruturas e serviços básicos, de modo particular, à água potável: “O acesso à água potável e segura é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas. Negar a água a uma família, sob qualquer pretexto burocrático, é uma grande injustiça”.
Este contexto de indiferença e hostilidade, de que sofrem os bairros populares, se agrava, disse o Papa, quando a violência se espalha e as organizações criminosas, ao serviço de interesses econômicos ou políticos, utilizam crianças e jovens como “bala de canhão” para os seus negócios sangrentos. E exortou:
Educação
“Peço a Deus que as autoridades assumam em conjunto o caminho da inclusão social, da educação, do esporte, da ação comunitária e da tutela das famílias, porque esta é a única garantia de uma paz justa, verdadeira e duradoura. Estas realidades são uma consequência de novas formas de colonialismo, que pretendem que os países africanos sejam peças de um mecanismo e de uma engrenagem gigantesca. Na verdade, não faltam pressões para que sejam adotadas políticas de descarte, como a redução da natalidade”.
Por fim, Francisco propôs retomar a ideia de uma respeitosa integração urbana, sem erradicação e paternalismo, sem indiferença e mero confinamento. A dívida social e ambiental para com os pobres das cidades pode ser paga com o direito sagrado dos três “T”: terra, teto e trabalho.
O Papa concluiu seu discurso com o seguinte apelo:
“Quero chamar a atenção de todos os cristãos, especialmente dos Pastores, para que renovem o impulso missionário; tomem iniciativas contra as tantas injustiças; envolvam-se nos problemas dos vizinhos e os acompanhem nas suas lutas; salvaguardem os frutos do seu trabalho comunitário e celebrem juntos todas as vitórias, pequenas ou grandes. Esta é uma tarefa talvez a mais importante, porque os pobres são os destinatários privilegiados do Evangelho”.
Rezemos, trabalhemos e nos comprometamos, disse por fim o Papa, para que cada família tenha um teto digno, acesso à água potável, energia para iluminar, cozinhar e melhorar suas casas; que todo o bairro tenha ruas, praças, escolas, hospitais, espaços desportivos, recreativos e artísticos; que todos possam gozar da paz e da segurança que merecem.
O bairro de Kangemi
Kangemi é um bairro onde se encontra uma das favelas de Nairóbi, situada em um pequeno vale, que confina com a favela de Kalangware. Kangemi conta com uma população multiétnica de mais de 100 mil pessoas, cuja maioria pertence à tribo Lubya. A paróquia local conta com cerca de 20 mil fiéis e é dedicada a São José Operário. Confiada aos Padres Jesuítas, possui um ambulatório, um Instituto Técnico Superior e um Centro de Assistência às mães mais necessitadas e diversas iniciativas profissionais.
Fonte: Rádio Vaticano